Em ao menos uma década de atuação, segundo a polícia, Bruna Rayalla aperfeiçoou suas técnicas para se tornar uma das maiores ladras de celulares e carteiras do Rio – até ser presa no sábado (1º). Ao menos três crimes gravados por câmeras de segurança em Copacabana mostram como ela agia: com brincadeiras sensuais e até oferecendo programa para distrair as vítimas
Bruna enganava os alvos para furtar, principalmente em áreas de prostituição das zonas Sul, Norte e Centro. Os investigadores dizem que ela se aproveitava de sua aparência para se aproximar, principalmente, de turistas.
Em um dos vídeos, Bruna aborda um homem no meio da rua e oferece um programa. Ela, então, esfrega seu corpo no da vítima e, em seguida, pega o aparelho celular que estava no bolso de trás da calça do homem, sem ele notar. Depois, vai embora tranquilamente.
Em outro, ela brinca com um casal que passava por uma calçada. Ela se insinua para o homem, rebola e pega o aparelho celular sem que ele perceba. Desta vez, um comparsa da mulher chega de carro e ambos vão embora.
Um terceiro vídeo mostra um homem sendo abordado na porta de um prédio pela criminosa. Pelas imagens, é possível ver Bruna puxando o telefone da mão do homem e o repassando para uma outra mulher.
Polícia investiga quadrilha
A Polícia Civil segue a investigação para identificar os outros criminosos da quadrilha e os receptadores dos telefones celulares furtados.
Bruna foi presa por agentes da 13ª DP (Ipanema) em São Cristóvão, na Zona Norte, em um conhecido ponto voltado para a prática de programas sexuais, por volta das 22h.
As investigações da 13ª DP começaram depois da suspeita da participação de Bruna em um roubo, praticado com dois comparsas não identificados, com arma de fogo, faca, estilete e pedaço de madeira.
Os três teriam abordado e assaltado dois casais que estavam sentados na orla de Copacabana. Depois do crime, eles fugiram num carro, de acordo com as investigações.
G1
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