Foto original de Limeira cedida por Marcelo Jatobá |
O vereador Arnobio Carneiro, encaminhou ofício a secretaria de Meio Ambiente, solicitando a reposição da barriguda por outra da mesma espécie, dada a importância histórica e cultural da árvore.
A barriguda, símbolo histórico e cultural da localidade de Limeira, tombou no último domingo e tinha mais de cem anos, conforme relato dos moradores.
Que é a Barriguda? Na caatinga e no cerrado da região do Vale do São Francisco, pode ser encontrada a fascinante Barriguda – árvore pertencente à família dos Baobás, dos Embarés, nativas na Croácia, Turquia e Madagascar. Ela é uma árvore bastante resistente à seca por depositar em sua “barriga” uma quantidade razoável de água.
Assim que caem as chuvas, a barriguda e o umbuzeiro são os primeiros a desabrochar flores – o que acontece com impressionante rapidez. Árvores que pareciam mortas, de repente estão floridas, espalhando suas sementes, mas é só mais tarde, com a ajuda da água depositada em seu tronco, que se encherão de folhas.
Além de fins medicinais como o tratamento de contusões e fraturas, os índios que viviam na região utilizavam o tronco de jovens barrigudas para produzir as placas cilíndricas penduradas nas orelhas e lábios inferiores.
Hoje esses troncos são utilizados para produção de redes, cabos e objetos industriais e ainda alimentam os animais, evitando a morte de muitos gados da região. Porque a árvore barriguda e chamada de árvore barriguda? Paineira-rosa (Ceiba speciosa), assim chamada, é por muitos conhecida como barriguda. Não por acaso. Nativa brasileira, a paineira costuma apresentar na base de seu caule uma espécie de bojo ou alargamento, parecido com uma garrafa. Daí o nome – barriguda.
Itapicuru FM
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